27/04/05

Elas disseram, eu ouvi.

....se o pirilau não fosse maior que os dedos, para que servia o pirilau?

21/04/05

Osho Dixit :

"A individualidade é um todo, é orgânica. A personalidade é esquizofrénica: o seu centro é uma coisa e a sua circunferência é outra coisa qualquer, e os dois nunca se encontram. E não só nunca se encontram, e não só são diferentes, como o são diametralmente opostos um ao outro. Andam numa luta constante. A personalidade é unicamente um mostruário; é uma exposição, não é a realidade. A individualidade é a sua realidade, não é uma coisa que se mostre."


Daqui desta janela, vejo o mundo, oiço-o. Lá fora...

20/04/05

O Papa.

Confesso que a escolha de um novo Papa não me diz nada, nem a escolha, nem o Papa, nem nada do que aquilo tudo representa. De qualquer forma cheguei a querer que o D. José Policarpo subisse, para poder dizer que o Papa era do Sporting. Como para muita gente o Papa é o representante de Deus na terra, Deus não seria sportinguista mas o seu representante na terra era e isso seria giro. Afinal vai para lá um que eu nem sei de que clube é.

19/04/05

Desequilíbrio.

Deixei de andar de comboio e de skate. Tenho pena. Menos do comboio mais do skate. Mas se é verdade que quem bebe não deve conduzir, mais verdade é que não deve andar de skate. No skate é preciso um bocadito mais de equelíbrio e, também, alguma concentração. Não tenho isso, por agora. Nem uma coisa nem outra. Contudo, não desisto e já tenho o carro de esferas quase pronto. Qualquer dia é que vai ser, eu no meu carrinho de esferas todo artilhado a descer a Avenida Ernest Solvay e a embasbacar todo o mundo.

08/04/05

Ai que dor...

DESARROLLO-PORTUGAL:Lejos de Europa
Mario de Queiroz

LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el ”club de los ricos” del continente. Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados. La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales. A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del ”grupo de los pobres” de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos. En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque. ”La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona”, afirma la organización. En el sector privado, ”los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas”, afirma la OCDE. ”La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental”, señala el documento. Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos. Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios.

06/04/05

Manhã muito molhada

Estava eu a reouvir Madness quando um passarinho me entrou pela janela. Estava eu a tentar reenviar o passarinho para o exterior, tocaram à porta. Enquanto perguntava quem era no intercomunicador, tocou o telefone. Enquanto falava ao telefone, esperava que o carteiro viesse entregar a carta registada, os Madness já iam no our house e o passarinho não atinava com a janela, lembrei-me... A banheira estava a encher, ou seja a banheira já não estava a encher já tinha estado. Um pequeno tsunami caseiro.

04/04/05

Foi-se.

Não há mundo como o mundo onde o mundo não importa. Na obscuridade, nas estranhas entranhas do nada. Lá.
A vida é uma coisa sem sentido que se explique, fundamentar a vida é tão imbecil como pôr sapos a fumar, de nada serve a não ser a nada.
E não há nadas que sejam tudo, por mais que a minha querida redondinha se esforce.

Deu-me isto agora, acho que foi porque o papa morreu outra vez.

Galiza

Aquele cheiro de terra que se identifica como sendo o cheiro da terra que eu gosto. Aquele sorriso e afabilidade sempre presente nos naturais. Aquele palpitar sempre constante, como se o elo entre ritmo e poesia do Martin Codáx extrapolasse para o meu respirar e o meu sentir. Amo aquela terra.
É talvez a única que conheço, onde cidades, vilas, povos se fundem num só espaço sem divisões administrativas ou geográficas. Aquilo é a Galiza só!!!

É claro que tomei banho na nascente do rio Caldo, montei, bebi Ribeiro e comi muito. Brinquei com os sapos, identifiquei aves, sonhei e chorei. É sempre assim.

A Galiza é bonita digo eu que já a vi
Na Galiza vi teus olhos
Agora tenho-os aqui.