19/03/09

Se não estava fora de jogo, ficou.

Lusa
15:59 Segunda-feira, 16 de Mar de 2009


Um adepto iraquiano matou domingo a tiro um futebolista da equipa adversária, numa altura em que este estava isolado frente ao guarda-redes e tinha a possibilidade de marcar um golo que empataria o desafio.

Muthanna Khalid, responsável da polícia iraquiana, revelou que quando um jogador da equipa amadora de Buhairat estava isolado frente ao guarda-redes, durante um jogo de amadores em Hillah, um adepto da equipa de Sinjar atingiu-o com um tiro na cabeça, quando faltava um minuto para o jogo terminar.

A fonte policial indicou que o espectador foi detido.

Com o aumento da segurança, há mais iraquianos a voltarem-se para os eventos desportivos, que são alvo de fortes medidas de segurança nos principais jogos em Bagdad, mas esta é mais fraca em jogos amadores e em cidades mais pequenas.

10/03/09

E nós, sacaninhas, deixamos?

A Associação Cultural Palco Oriental, entidade artística sem fins lucrativos não pode, nem deve, depender de um esforço particular mas sim de um esforço colectivo, daí a necessidade de TODOS lutarmos pelo preservação da mesma. O acórdão do STJ, decidiu atribuir o edifício onde está sedeada a Associação Cultural Palco Oriental à Igreja de S. Bartolomeu do Beato.

Desde 16 de Abril de 2001, que o processo movido contra a Associação Cultural Palco Oriental se encontrava nos tribunais.

O Tribunal de 1ª Instância deu razão à Associação Cultural Palco Oriental ao atribuir o edifício, a Relação sentenciou que a "coisa" não estava ganha, e o Supremo, de forma justiceira acabou com um projecto cultural e artístico que resistia desde há mais de duas décadas.

A Igreja recebe de bandeja um edifício onde nunca esteve nem aplicou um cêntimo.

A Associação Cultural Palco Oriental custeou obras, de largas dezenas de milhares de euros.

O edifício é doado à Igreja em 1999. O seu doador foi a Associação de Serviço Social, que abandonou as instalações, logo após o 25 de Abril de 1974.

A esta Associação de Serviço Social, não se lhe conhece qualquer actividade realizada após a revolução, nem nunca nos contactou a reivindicar a devolução do imóvel.

Dezenas de pessoas são assim privadas de dar continuidade aos seus projectos artísticos e à livre expressão das suas vontades e ideais.

Dezenas de pessoas que militantemente se dedicaram e investiram humana e materialmente durante tantos anos neste espaço para dotar culturalmente as populações da Zona Oriental de Lisboa, são assim despejadas.

Desde sempre que este foi um espaço de acolhimento para centenas de artistas, das mais variadas formas de expressão: do teatro, da música, da dança, das artes plásticas, do áudio visual, e da simples partilha de experiências de vida.

http://www.petitiononline.com/palcoori/petition.html


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