Olhó Diário!

Que enorme movimentação tem tido os meus últimos dias, após a entrega do livro foi altura de reparar os estragos que a minha ausência causou, ensaiar com os IVA, criar e criar e criar; material para esses e para os Ex Votos. Ando danado porque não consigo encontrar uma cantora para os IVA, se alguém conhecer alguém com vontade, façam o favor de me comunicar.

Entretanto estive pelas razões referidas, afastado dos telejornais e de toda a televisão. Nestes últimos dias tenho assistido às sessões da comissão de inquérito na A.R. e confesso que a minha inquietude sobre a viabilidade deste estado democrático, ou desta democracia aumentou significativamente. É o nosso dinheirinho que está ali a ser gasto por gente mesquinha e cuja vontade de descobrir qualquer verdade é igual a zero. Esta democracia assemelha-se a um conjunto de ditadurazinhas, os inquiridos não sabem, não se lembram, está em segredo de justiça que os jornalistas violam tantas vezes, mas depois podem fazer uma notícia baseada numa fonte fidedigna que eles nunca podem revelar a identidade; há deputados que não têm questões para colocar aos inquiridos mas usam, na mesma, o tempo que lhes é cedido, para fazerem discursos que nada têm a ver com aquilo; chega-se ao ridículo de Pacheco Pereira pôr questões a Manuela Ferreira Leite, ou seja ele discursava e ela depois dizia que sim. E, volta a lembrar, tudo com o nosso dinheirito. O Sr. lá dos 5 de Outubros paralelos, das escutas e piratas informáticos, dos tabus e das forças de bloqueio; não deveria já ter tomado uma qualquer posição sobre o assunto?

Ontem vi o PM e o Pedro Passos Coelho a trocarem miminhos na televisão, mas nada disseram sobre as soluções que o país necessita, provavelmente porque nenhum deles acredite que haja solução para o estado onde chegámos.

Sempre fui adepto do Barcelona, mas ontem delirei com a passagem do Mourinho à final da Champions. Gosto do homem, pronto!

Sábado vou começar a gravar as cantigas novas para levar para os músicos trabalharem nelas. Gosto desta fase de construção em que tudo é novo, ou, mais correctamente, ainda não é nada. Posso andar que tempos de volta de um tema e achar que aquilo está uma maravilha e depois com a banda não funcionar, é a fase “Descarteana” em que tudo é de duvidar.
Até loguinho.