04/04/05

Galiza

Aquele cheiro de terra que se identifica como sendo o cheiro da terra que eu gosto. Aquele sorriso e afabilidade sempre presente nos naturais. Aquele palpitar sempre constante, como se o elo entre ritmo e poesia do Martin Codáx extrapolasse para o meu respirar e o meu sentir. Amo aquela terra.
É talvez a única que conheço, onde cidades, vilas, povos se fundem num só espaço sem divisões administrativas ou geográficas. Aquilo é a Galiza só!!!

É claro que tomei banho na nascente do rio Caldo, montei, bebi Ribeiro e comi muito. Brinquei com os sapos, identifiquei aves, sonhei e chorei. É sempre assim.

A Galiza é bonita digo eu que já a vi
Na Galiza vi teus olhos
Agora tenho-os aqui.

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