30/12/10

Agradeço e retribuo.


No dia 22 vim para o Hospital, fiz dele o meu albergue, passei aqui o Natal e gostei tanto que vou passar, provavelmente, a passagem do ano. Nunca tinha estado num hospital. O hotel é bom e tenho-me divertido imenso, as senhoras enfermeiras não entendem a minha boa disposição nem entendem o porquê de estar sempre na brincadeira, o que já afectou o meu companheiro de quarto que veio com uma infecção na hérnia umbilical e de tanto rir já piorou o estado.

O Bichito cresceu e já trouxe 3 amigos para lhe fazer companhia o que só demonstra que eu sou um bom hospedeiro e sei receber e tratar bem. Os sábios da medicina estão reunidos à procura das opções que me vão propor para ver se encolhem o bicho maior.

A procura de posição para evitar a dor aguda faz com que demore imenso tempo a escrever, por isso, enquanto escrevia, fui visitado pelos médicos e tenho alta temporária a partir de hoje. O resultado do TAC confirma que tenho um “carcinoma hepatocelular multicêntrico” e que vamos numa primeira fase tentar a quimioembolização com sorafenib 400. É apenas mais uma luta que se aproxima e que vou vencer, como tenho vencido todas as outras e ainda me vou ver livre do bicharoco. Terei saudades, mas a culpa é dele que não se conteve e me fez doer desta maneira.

A todos os que me ajudaram e a todos que me enviaram desejos de Boas Festas espero que compreendam que me é impossível agradecer a todos individualmente, tal é a quantidade de mensagens recebidas. Agradeço e retribuo, desta forma, e espero que chegue a todos. Tenho-os no coração!

20/12/10

DOR MALDITA!

Começou há pouco mais de 3 semanas. Eram umas dores nos rins que são sempre fortes e depois espalhavam-se pelo corpo todo. Quando achei que já era abuso fui ao posto médico e a doutora mandou-me fazer uma análise à urina, muito embora eu não tivesse qualquer alteração urinária. Nos dias que se seguiram as dores aumentavam, mas eu quis esperar pelo resultado da análise e levá-la comigo ao posto médico e foi o que fiz. As dores já tinham estacionado na zona do fígado e, desta vez o Dr., mandou-me fazer uma ecografia renal e outra abdominal. O técnico que fez a ecografia, demorou muito mais do que o costume e eu interroguei-o no final. O meu fígado estava bem pior, disse ele quando lhe mostrei uma ecografia anterior. Percebi de imediato! Faltava uma semana para a professora do HSM, que me segue há 20 anos, regressar e eu quis e quero esperar por ela (faltam dia e meio). Mas se são estas as dores que os problemas hepáticos nos trazem, minha gente, façam todos os possíveis para que nunca vos toque tal coisa. De repente simpatizo com as dores de dentes, e de ouvidos, e de rins; simpatizo com todas as dores menos com esta. É indescritível.
No dia 9/12 pela primeira vez na vida achei que não era capaz de fazer um concerto, mas o pessoal encheu-me de drogas e aquilo correu bem. Daí para a frente devo a minha resistência aos amigos e tenho que destacar a Fátima Fonseca, a Sofia Pereira, os Danny e família, o Pedro Ferreira, a Maria do Carmo, a Fátima Ganhão, o Marix, os Ex Votos, a Helena e todos aqueles que se aperceberam do meu estado por mais que eu o tentasse esconder.
Apetece-me aqui quase parafrasear Manuel Alegre quando repete:" -Eu sempre fui um homem de resistência!" Eu sempre fui e serei, agora com mais uma razão: -Exigir-vos que se livrem, enquanto podem, da DOR MALDITA!

01/12/10

E vão 4.





Foi uma festa bonita.

22/11/10

Dia 24 - Dia de Greve



Diziam estes bacanos já lá vão mais de 30 anos, que o video, iria dar cabo dos cantores da rádio. Não o fez em absoluto porque a arte musical ainda prevalece, é uma arte!
Mas acertavam em cheio se dissessem que os media iam dar cabo da luta dos povos, iam ser trampolim para capitalistas, candidatos a capitalistas e corruptos, iam limitar a força do povo, o video ia matar o que é trocando-o pelo que parece.
Dia 24 vamos fazer uma greve geral, os sindicatos vão falar numa aderência de 98,7% e o governo em 32%, as televisões, conforme os seus interesses, vão mostrar fábricas fechadas (das que ainda estão abertas), vão mostrar pessoas a queixar-se que lhes falta transporte, vão mostrar políticos a opinar, governantes a acusar. Vai ser uma semaninha razoável para as imprensas escrita e falada para, como diz o poeta: "tudo se acabar na sexta-feira". Vamos voltar a comentar, como na manif. dos profs. que foi uma coisa gigante, do outro mundo, que nunca houve nada assim, enfim uma autentica goleada. Não ganhámos nada e, ainda pior, não ganhámos, ninguém - mas demos uma tareia.
Depois vêm as eleições e lá vamos nós, para as presidenciais votaremos no que acharmos mais jeitozinho, embora sabendo que é de lá, que é do grupo, que já só pensa em safar-se o melhor possível e ganhar o mais possível. Depois ainda é mais grave, depois serão legislativas, e lá vamos nós: põe-se a cruz no PS antes que ainda seja pior, ou no PSD porque com o PS foi o que foi, ou é altura de pôr a cruzita nos outros mais pequenotes porque esses é que nos defendem. Que parvinhos que nós somos, escolhemos os gajos que nos roubaram, roubam e deram cabo do futuro dos nossos filhos, sabemos quem eles são e continuamos a dar-lhes legitimidade, a escolhê-los, a avalizarmos mais umas desgraças para nós. Porquê?
Não era interessante e demonstrativo do poder do povo, que é quem paga isto tudo, deixarmos o Cavaco e Silva ser eleito com 3% dos votos expressos nas urnas (a família vai sempre votar nele) e ele deixar de poder de dizer que é presidente de todos os portugueses? E nas legislativas? Ok, ganha o PSD com 1,8% dos votos - fixe, os outros todos não foram votar porque não confiam neles, nem nos outros, nem em nenhum destes. Sabem o que aconteceria depois? Eu digo-vos: -Os campeões éramos nós, finalmente, e fizemos um golpe de estado. Como? A explicação vai chegar dentro de dias.

15/11/10

06/11/10

Cheiros...







Cheira-me que o clã Eduardo dos Santos está a ficar muito aborrecido com os chineses, por causa daquela ideia amarela de quererem comprar metade de Portugal.

05/11/10

Dia de manifestações....


É já amanhã!

27/10/10

Artigo de um jornal Russo.

Source: Pravda.ru

Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal, pelo Governo liberal de José Sócrates. Mais um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.E não é por eles serem portugueses. Vá o leitor ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e vai descobrir que doze por cento da população é portuguesa, oriunda de um povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão....e à Austrália.Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata (PSD) e Partido Socialista (PS), gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê?Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia se deixou sugar, é aquele em que as agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos Estados Unidos da América (onde havia de ser?) virtual e fisicamente, controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.Com amigos como estes organismos e ainda Bruxelas, quem precisa de inimigos?Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e apavorada com a Alemanha depois das suas tropas invadiram o seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. A França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria.E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos pelos motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de que país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são os Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata da direita) e PS (Socialista, do centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo a sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir!!) e a sua indústria (desapareceu!!) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas!!), a troco de quê?O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza numa base sustentável?Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que despejaram biliões de euros através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é!!) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.A sua "política de betão" foi bem idealizada mas, como sempre, mal planeada, o resultado de uma inapta, descoordenada e, às vezes inexistente no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou-se em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini, Maserati. Foram organizadas caçadas de javalí em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficaram a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem.Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores?Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanista, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo excelente diplomata, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando") que criou mais problemas com o seu discurso do que com os que resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates, um ex-Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado pelos interesses instalados.Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares (???) de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projetos de educação).E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. O Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%).Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%).Concordo com o sacrifício (1%)Um por cento! Quanto ao aumento dos impostos, a reação imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afetará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem os resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar!!É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de rating, que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português.Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno do Governo de Portugal ao PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado com as suas ideias e propostas.Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal para o ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão a levar cada vez mais portugueses a questionarem se não deveriam ter sido assimilados há séculos pela Espanha.Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude". Certo, bem longe de Portugal, como todos os que podem estão a fazer. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico e uma classe política abominável.

Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru


23/10/10

Serviço Nacional de Saúde.

Com a devida vénia ao Leonel.

Sentinela!

E a noite sempre ela. E eu quase sem motor que arranque o pensamento original pelo déficit de descanso, dormida, cama...e eu hoje sentinela feliz completamente concentrado.



A propósito disto...

A Grim Portrait of Civilian Deaths in Iraq
By SABRINA TAVERNISE and ANDREW W. LEHREN
Published: October 22, 2010

The reports in the archive disclosed by WikiLeaks offer an incomplete, yet startlingly graphic portrait of one of the most contentious issues in the Iraq war — how many Iraqi civilians have been killed and by whom.
The reports make it clear that most civilians, by far, were killed by other Iraqis. Two of the worst days of the war came on Aug. 31, 2005, when a stampede on a bridge in Baghdad killed more than 950 people after several earlier attacks panicked a huge crowd, and on Aug. 14, 2007, when truck bombs killed more than 500 people in a rural area near the border with Syria.
But it was systematic sectarian cleansing that drove the killing to its most frenzied point, making December 2006 the worst month of the war, according to the reports, with about 3,800 civilians killed, roughly equal to the past seven years of murders in New York City. A total of about 1,300 police officers, insurgents and coalition soldiers were also killed in that month.
The documents also reveal many previously unreported instances in which American soldiers killed civilians — at checkpoints, from helicopters, in operations. Such killings are a central reason Iraqis turned against the American presence in their country, a situation that is now being repeated in Afghanistan.
The archive contains reports on at least four cases of lethal shootings from helicopters. In the bloodiest, on July 16, 2007, as many as 26 Iraqis were killed, about half of them civilians. However, the tally was called in by two different people, and it is possible that the deaths were counted twice. Read the Document »
In another case, in February 2007, an Apache helicopter shot and killed two Iraqi men believed to have been firing mortars, even though they made surrendering motions, because, according to a military lawyer cited in the report, “they cannot surrender to aircraft, and are still valid targets.” Read the Document »
The shooting was unusual. In at least three other instances reported in the archive, Iraqis surrendered to helicopter crews without being shot. The Pentagon did not respond to questions from The Times about the rules of engagement for the helicopter strike.
The pace of civilian deaths served as a kind of pulse, whose steady beat told of the success, or failure, of America’s war effort. Americans on both sides of the war debate argued bitterly over facts that grew hazier as the war deepened.
The archive does not put that argument to rest by giving a precise count. As a 2008 report to Congress on the topic makes clear, the figures serve as “guideposts,’ not hard totals. But it does seem to suggest numbers that are roughly in line with those compiled by several sources, including Iraq Body Count, an organization that tracked civilian deaths using press reports, a method the Bush administration repeatedly derided as unreliable and producing inflated numbers. In all, the five-year archive lists more than 100,000 dead from 2004 to 2009, though some deaths are reported more than once, and some reports have inconsistent casualty figures. A 2008 Congressional report warned that record keeping in the war had been so problematic that such statistics should be looked at only as “guideposts.”
In a statement on Friday, Iraq Body Count, which did a preliminary analysis of the archive, estimated that it listed 15,000 deaths that had not been previously disclosed anywhere.
The archive tells thousands of individual stories of loss whose consequences are still being felt in Iraqi families today.
Misunderstandings at checkpoints were often lethal. At one Marine checkpoint, sunlight glinting off a windshield of a car that did not slow down led to the shooting death of a mother and the wounding of three of her daughters and her husband. Hand signals flashed to stop vehicles were often not understood, and soldiers and Marines, who without interpreters were unable to speak to the survivors, were left to wonder why. Read the Document »
According to one particularly painful entry from 2006, an Iraqi wearing a tracksuit was killed by an American sniper who later discovered that the victim was the platoon’s interpreter. Read the Document »
The archive’s data is incomplete. The documents were compiled with an emphasis on speed rather than accuracy; the goal was to spread information as quickly as possible among units. American soldiers did not respond to every incident.
And even when Americans were at the center of the action, as in the western city of Falluja in 2004, none of the Iraqis they killed were categorized as civilians. In the early years of the war, the Pentagon maintained that it did not track Iraqi civilian deaths, but it began releasing rough counts in 2005, after members of Congress demanded a more detailed accounting on the state of the war. In one instance in 2008, the Pentagon used reports similar to the newly released documents to tabulate the war dead.
This month, The Associated Press reported that the Pentagon in July had quietly posted its fullest tally of the death toll of Iraqi civilians and security forces ever, numbers that were first requested in 2005 through the Freedom of Information Act. It was not clear why the total — 76,939 Iraqi civilians and members of the security forces killed between January 2004 and August 2008 — was significantly less than the sum of the archive’s death count.
The archive does not have a category for the main causes of Iraqi deaths inflicted by Americans. Compared with the situation in Afghanistan, in Iraq aerial bombings seemed to be less frequently a cause of civilian deaths, after the initial invasion. The reports were only as good as the soldiers calling them in. One of the most infamous episodes of killings by American soldiers, the shootings of at least 15 Iraqi civilians, including women and children in the western city of Haditha, is misrepresented in the archives. The report stated that the civilians were killed by militants in a bomb attack, the same false version of the episode that was given to the news media.
Civilians have borne the brunt of modern warfare, with 10 civilians dying for every soldier in wars fought since the mid-20th century, compared with 9 soldiers killed for every civilian in World War I, according to a 2001 study by the International Committee of the Red Cross.

Estava lá algum israelita de férias? O Hugo Chavez tinha conhecimento? A China tinha lojinhas ou empresas? As Putin_adas foram ténues? Então para que é que isso interessa?A culpa toda vai morrer casada com o Irão, mais dia menos século...Infieis, gajos capazes de não dar um tostãozinho para o santo António, com aquelas atitudes criminosas de mudar os nomes às obras de Deus que, nós e, só nós presenciámos. Aqueles gajos que condenam uma mulher à morte e ainda por cima à pedrada. Fogo, ainda se fosse com a injecção letal, ou a câmara de gaz já era outra coisa, pelo meno muito mais comum.
Maninho, os que despoletam a destruição e morte: já têm os projectos aprovados, as empresas em formação, as luvas e as atençõezinhas pagas, etc... Sacaram a parte deles!
O "next" é sempre o que vai proveitar que os tais que despoletam atinjam a impunidade, de forma a que nem se chateiem quando os seus crimes são postos a nu. Os "next" poderiam ser o Wikileaks que sacam a parte deles.



Estava lá algum israelita de férias? O Hugo Chavez tinha conhecimento? A China tinha lojinhas ou empresas? As Putin_adas foram ténues? Então para que é que isso interessa?A culpa toda vai morrer casada com o Irão, mais dia menos século...Infieis, gajos capazes de não dar um tostãozinho para o santo António, com aquelas atitudes criminosas de mudar os nomes às obras de Deus que, nós e, só nós presenciámos. Aqueles gajos que condenam uma mulher à morte e ainda por cima à pedrada. Fogo, ainda se fosse com a injecção letal, ou a câmara de gaz já era outra coisa, pelo meno muito mais comum.
Maninhos, os que despoletam a destruição e morte: já têm os projectos aprovados, as empresas em formação, as luvas e as atençõezinhas pagas, etc... Sacaram a parte deles!
O "next" é sempre o que vai proveitar que os tais que despoletam atinjam a impunidade, de forma a que nem se chateiem quando os seus crimes são postos a nu. Os "next" poderiam ser o Wikileaks que sacam a parte deles.

21/10/10

O Fisco!


O Fisco tira dinheiro todos os meses, diz o jornal - mas é mentira! O Fisco tira dinheiro todos os instantes. Tira, rouba, porque a nação não tem como se governar, a nação está tesa!
A verdade é que está tesa porque não a souberam governar, ou não a soubemos governar porque fomos nós quem escolhemos os governantes. Aliás, nem me lembro de outra coisa que façamos democraticamente sem ser escolher os nossos carrascos. Alguns escolhemos porque eram simpáticos, outros porque estavam na moda, ainda outros porque diziam coisas bonitas. Acreditávamos neles? -Não! Mas cumprimos a merda do dever cívico.
Agora queriam que o Fisco fizesse o quê? Fazer-nos pagar por isso, só pode! E é justo!
E lá volto eu com a pergunta do costume: -E agora há algum deles em quem a gente confie?
E se não confiarmos em nenhum vamos continuar a cumprir o dever cívico? Dar mais razões ao Fisco para nos tirar mais dinheiro?

19/10/10

A vida passeia...

Lá vai a vida a passear sem inquietação do fim, mas desesperada com o que vai ficar. Por cá. Para os outros que se manterão na vida, a passear. Será que daqui a pouco ainda se poderá passear a vida? Aquele candeeiro ali não será um receptor das humanas emoções, das suas opções, dos seus propósitos?
Estranho é eu continuar a pensar que a revolução se pode fazer num instantinho. Era só aproveitar as 2 próximas eleições e a coisa ficava feita. Vou procurar no arquivo do blogue aquilo, que sobre este assunto, escrevo há anos.
A noite continua a ser grande.

15/10/10

Noites grandes.



Andam para aí uns especiais a dizer que a noite é deles, mas ela, sendo de todos não é de ninguém. Adoro as estações do ano que têm os dias mais pequenos. Ainda há semanas a esta hora não suportava a claridade e acabava por desistir de dormir, neste momento é de noite e eu ainda acredito que vou dormir.

Há sempre uma altura em que só oiço isto!

MEDICINA ORIENTAL

Um ocidental em visita à China ficou surpreso de ver a quantidade de velhos saudáveis e,curioso sobre os aspectos da milenar medicina chinesa, indagou de um experiente médico qual o segredo para se viver mais e melhor.

Ouviu do mesmo a sábia resposta:

- É muito simples. É só:

1- Comer a metade.
2- Andar o dobro.
3- E rir o triplo."

Parece simples, mas em verdade é o inverso do que se assiste na vida agitada e insana dos "civilizados" ocidentais...

13/10/10

Livra que é difícil.

Imaginar que a vida é controlável é uma grande asneira. Cada dia faço mais coisas e o espólio do que tenho para fazer é cada vez maior. Ou sou lento e o melhor seria estar quieto, ou deveria limitar os afazeres. Mas quais? Páro de escrever? Deixo de ensaiar, criar e gravar os Ex Votos ou os Zé Leonel + IVA? Deixo de limpar a casa de vez em quando? Deixo de acompanhar os meus filhos? Deixo de fazer o quê?

É verdade que a minha maravilhosa exposa (o x é propositado) decidiu que nos deviamos divorciar e eu tive de regressar, para minha felicidade, à minha casa. Tinha tanto que fazer que nem tive tempo de lhe perguntar porque se queria divorciar, mas também não era muito importante. Continuo a ser o doméstico (como era) e estou confiante que resolvido o divórcio vou ter mais um tempinho.

Portugal fez o que lhe competia e ganhou os dois últimos jogos, muita gente atribui ao Paulo Bento o feito, mas eu tenho outra opinião. Voltei a ter confiança na nossa selecção nos dias em que o Simão e o Deco se indisponibilizaram para ela, deviam ser entregues aos dois os louros e os louvores desta minha reconciliação com a equipa nacional. Agora só falta o Sr. Madaíl perceber que já fez porcaria que chegue (ele e a maioria dos seus escolhidos) e ir ter com o Dias Loureiro, e falta fazer justiça com o Carlos Queiroz que não é culpado deste país ser uma anedota. Aliás estou cansado de ouvir dizer que o professor nunca ganhou nada, quando, até agora, ao nível de selecções foi o único que ganhou alguma coisa!


No actual contexto político espero que já seja visível para todos aquilo que ando a pregar há anos, Portugal não tem homens com honestidade suficiente para tomar conta dele. Podem continuar a enviar comentários jocosos, chamar-me guerrilheiro - o que quiserem; mas a cada minuto que passa, aquilo que digo ganha mais veracidade. Fazemos o quê? -Revolução! Como? -Não votamos, eles que façam governos com os votos de 5% dos eleitores e entendam que não podem dizer que são o governo de todos os portugueses, os presidentes de todos os portugueses, etc...
Aconselho, agora que a coisa fez um século, que revejam quantos foram os portugueses que apearam a Monarquia.


Amem-se uns aos outros, arranjem uns trocados e até uns venenos se for preciso.

24/09/10

Fim de férias.

Pois, é verdade eu sei, as minhas férias são muito grandes. Quase tão grandes como as dos juízes, dos professores e assim...Contudo para mim são os dias mais trabalhosos e com maiores responsabilidades. Os filhotes, os horários das refeições deles, as pessoas novas, as novas pessoas que já foram outras, os sentires, sabores e costumes diferentes.
Este ano a coisa ainda se esforçou por se tornar mais difícil porque a esposa decidiu divorciar-se uma dia antes. A vida tem destas coisas que a tornam menos entediante. Mas houve mais: -No dia 3 de Julho no lançamento do livrito no Musicbox fiquei sem carta por 3 meses e 30 dias. Fora isto os dias têm sido uma enorme maravilha. E, também, estou de volta o que é alguma coisa. Depois as recepções da chegada, o rever os nossos amores, enfim...







18/07/10

E as horas são o que são.

Olha o sol a vir, o dia que nasce e eu, eu já mamei mais uma noite. É incrível como um ser humano normal, pode passar uma vida inteira sem nunca se ter partilhado com uma noite inteira. Incrível e mau, porque a noite se não tivesse outras características boas, tem uma que per si já é suficiente para dar uma cabazada ao dia; de noite está quase tudo a dormir, até o Cavaco Silva, que explora a subserviência do ser português na Farmácia e compra o que quiser sem receita. O que quiser! Acredito que quer muito porque ninguém consegue adormecer com tanto peso na consciência. Estava a pensar nisto e lembrei-me da quantidade de tipos do PS que foram incluídos no Service Pack da pedofilia no caso(?) Casa Pia. Depois pensei no primeiro ministro que temos; gay, falso engenheiro, corrupto, favorecedor de lobbies, desenhador de casas que tiram beleza ao ambiente, anti-democrata, aldrabão, controlador de media, um Arsene Lupin que mete no bolso todo e qualquer Berlusconi vivo ou prestes a nascer. A seguir pensei que o senhor Sócrates deve ser parvinho de todo, ou tem ainda umas tranches para sacar e, por isso, não faz o tal gestinho que demite pessoas e vai, mas é, inscrever-se na São Silvestre da Tailândia. A verdade é que estes "parrecos" perderam a vergonha e os media, aflitos para facturar, perderam tudo e desataram a tratar os portugueses como se fossem deficientes mentais, porque acreditam que a teia que lhes montaram é robusta e inquebrável. Também esses são asnos porque os humanos, mesmo os mais imperfeitos, têm capacidade para pensar e perceber a diferença entre uma lagartixa e um mata-moscas. Obrigaram-nos a não confiar na justiça, a não confiar nos partidos nem nos politicos, a não confiar em coisa nenhuma...porque lhes dá jeito e ninguém vira as costas à possibilidade de manipular massas. Tornaram-nos a vida mais difícil, porque é impossível organizar, motivar um povo que desconfia dos seus iguais quase todos. A opcção vai passar por preferirem ser enrabados pelos de cima, se houver outros abaixo que possam enrabar. Tudo é melhor do que serem todos iguais, porque não são todos iguais. Eles sabem que há gente que trabalhou toda a vida e recebe de pensão, 1/6 de uma das 4 ou 5 pensões que outros recebem, às vezes de cargos que exerceram muitas vezes, menos do que os 365 dias que faz um ano. Grande enrabadela, é verdade, mas na pequenez do seu pensamento, em vez de se virarem para o que foi o papão do seu rabo vão à procura de quem possam enrabar para se sentirem compensados. Eu, por mim, vou dormir!

09/07/10

Carla Vera Bento



A Carla é uma menina, ao que parece, que se encontra comigo todos os dias, a todas as horas, ora no MySpace, ora no Facebook. Ela escreve, escreve imenso, porque é preciso. Ela quer que todos os que a lêem sejam visitas da sua mente, coloca cores, escreve imagens, quase que é possível perceber se arrotou ou suspirou enquanto teclava. Eu leio-a, sigo-a, entendo-a e até me revejo,às vezes, na necessidade de escrever o que se quer transmitir porque a falar é de todo cansativo. Escrever tem essa parte engraçada: -é multitask. Tu tiveste a ideia e quando a vais teclar, ou escrever...já podes estar a pensar noutra coisa diferente.
Há uns 50 minutos atrás, a Carla colocou este tema no facebook e surprendeu-me de novo; há sentires que só tem quem tem!
Aconselho a seguirem a menina para que entendam muita coisa e se, por uma razão qualquer, não a apreciarem como eu, entendam, pelo menos, o poder da mente cognitiva que todos temos, mas que é preciso ginasticar, sempre!
Ainda há outra coisa: eu nunca vi a Vera, nem falei com ela, nem tive a curiosidade de andar a cheirar os seus curriculuns...Mas nunca achei que fosse preciso.

08/07/10

O livro já está, os IVA também e eu continuo a sentir-me muito bem.

3 de julho de 2010, voltei a furar uma nuvem. MusicBox com 4 vias da mesa da casa, lançei o livro e mostrei os IVA. Muita gente e tudo sintonizado no que é difícil de provar, fácil de fazer e tão necessário e urgente. Amar pessoas é tão fácil, provar exige muito tempo e presença constante (o que é de todo impossível) - mas nós conseguimos. Sem truques, apenas extrapolando como eu, o Miro, a diva Ana, o Dani, o JP, o Marix, o Pedro...nos amamos. Amar pessoas não custa nada, difícil é fazê-las acreditar nisso num mundo onde a maioria vive das sacanices que pratica sobre os seus iguais. Ali, naquela noite, eu senti, sentimos todos que é possível acreditar no amor entre iguais. Ali, naquela noite, o movimento cresceu na quantidade que aquele espaço permitiu. As duas famílias Monge, os Figueiredos, os Ferreira, os Perfeito, os Baptista, o Fernando, o Pereirinha, a musa Ana Esteves e as lindas amigas, a prima dos States, os Vitor, xiii é impossível colocar todos, a Vanda que escreveu assim no dia seguinte:

A manhã soprou o teu primeiro beijo...
parto para a rua mas logo te vejo...
e as horas custam tanto a passar...
fazem-me ansiar pelo fim do dia...

pra voltar ao brilho da tua alegria e à calma quente que me sabes dar...
longe de ti...:)))
lindo, lindo boa escolha e por vocês este sublime...:)))
mais uma vez bigada e foste excepcional!!!
Desculpa a melguice... mas adoro ser bem recebida!!!
um abraço kente
vanda
Obrigado a todos, mas calma que isto nasceu agora, não se afastem que brevemente vamos estar juntos de novo!

29/06/10

Fui ensaiar.


Cheguei agora, ou melhor dizendo, ainda não cheguei. Estou há duas horas aqui sentado a ruminar o ensaio de hoje com os IVA. Pela primeira vez, ...e ando nisto há tanto tempo, quase desde que nasci..., pela primeira vez tive medo de estragar um tema àqueles músicos fantásticos. Acho que nem eles sabem o que são capazes de fazer, quando o mote é liberdade e criar é um prazer. É que quando um homem cria tudo pode acontecer, quem cria são as mulheres, dizem, mas isso não é verdade. Criam todos os que criam com toda a liberdade.
A Ana vinha cansada de um exame desgastante e gritou isso na flauta, o Dani já com calores não pára de nos surpreender, está a tocar o bandolim como o bater de um coração que se ouve e se sente. O JP na onda dele muito profissional, mas quase a acreditar que a família está com ele. O Miro, que irritação, sabe mais do que ninguém mas mantêm-se sossegado num registo que não convém a quem vai ganhar o mundo (e um carrito novo, vá lá)porque ele toca tão bem. Companheiros ajudem-me a empurrar o homem para o seu lugar, ele merece sabem bem. E o Pedro qual Golias já a todos convenceu que o David está de fora foi a música que escolheu.
Quando sair o livro próximo não me esqueço de escrever tudo aquilo que me dão e que eu nunca vou poder, agradecer, retribuir.
Mas querem que eu faça o quê? Acreditar que há um Deus que me está a proteger? Se for preciso acredito porque aquilo que já vi, se não há coincidências porque acontece a mim? Assim. Tão bom. Uma coisa vos prometo se eu acreditar nesse Deus e se o poder comprovar assino contracto com ele e não tem nada que enganar: -O futuro são vocês e ele vai-vos abençoar, nem que eu tenha de falar e dizer umas verdades que a moda agora é não dizer nada de jeito. Comigo ele está lixado porque no que toca à família eu levo tudo muito a peito.
Amo-vos. Quarta-Feira há Churrascol com convidados e tudo.

24/06/10

PEDIDO PESSOAL!



Queridos companheiros/as, tenho andado completamente focado no que está acima. Por mais vontade que tenha não consigo ouvir os CDs todos que me enviam, nem os mp3 nem coisa nenhuma. Habituei o pessoal a ter sempre resposta pronta com a minha habitual franqueza, sem salamaleques nem diplomacias. A sinceridade, a verdade vou manter todos os dias, mas a resposta pronta é que é mais dificil e não vai acontecer. A quem eu disse que ia gravar temas com, eu irei mas por agora não me pressionem com isso pelo que já expliquei acima. Ainda há outra coisa, nestes dias encontrei uma nova paixão e só tenho sentidos para ela. Essa paixão não me permite ser imparcial e indiferente como até aqui, por isso a altura não é boa para comentar trabalhos de quem faz da arte um trabalho diário. A minha paixão chama-se Ana Figueiredo, chama-se JP, chama-se Miro, chama-se Dani, chama-se o gajo do violino (sabem como é que eu sou com nomes), enfim aquilo tudo junto chama-se IVA e após cada ensaio eu fico horas a pôr os meus sentidos na ordem.

O convite é para todos, sim, mas para que não vão ao engano informo que não há champanhe, nem rissóis de camarão, nem croquetes, nem pinguins a servir flutes. Népias, não há qualquer borla, apenas não pagam entrada. Claro que enquanto eu tiver guito vou pagando copos aos meus amigos, que são vocês. Então o que é que eu tenho para vos dar? -O costume: a minha alma em cima de uma banda sonora criada pelos IVA que vão lá estar a dar apoio. Para o pessoal que vem de longe tenho 2 quartos vagos que, claro, disponibilizarei.

Abraços e beijos.

23/06/10

Porque tudo isto não é de agora....



Soneto quase inédito


Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.





JOSÉ RÉGIO Soneto escrito em 1969.

22/06/10

20/06/10

E, ainda a propósito do post anterior....

A voar.



Estou meio extasiado ou a voar um voo rasante que me possibilitaria conquistar algumas liberdades, como soi dizer-se. O meu estúpido de estimação, com uma estima já com mais de 15 anos deu-nos mais uma demonstração do seu pensar anómalo ao faltar ao funeral da figura maior da nossa cultura actual. Não era amigo dele diz o senhor que pensava que a informática era só para ele. Curiosamente o homenzinho, este, o Anibal ou Sr. Silva como os amigos do partido às vezes lhe chamam; também não é meu amigo, mas é o presidente da minha terra. Por isso o representante mor da minha terra desprezou, de novo, o vulto maior da cultura portuguesa dos nossos tempos. Raios partam o palhaço!