30/04/09

Sou companheiro!



"Se tremes diante de qualquer injustiça, estejas onde for, então somos companheiros".

Che Guevara

29/04/09

Então votas em quê?

E já agora, porque é isso que esperamos de um professor, votas em quê?
Para professor não basta dizer que não se devem comer gorduras, espera-se que digam que se coma antes outras coisas e que coisas são.
Para professor não chega dizer não se diz quaisqueres é preciso explicar que se diz qualquer e por quê.
És professor por isso não votas PS, votas CDU ou CDS ou PSD ou BE ou outra coisa qualquer e os teus alunos gostavam que explicasses porquê. Já agora os teus amigos também gostavam.

28/04/09

É preciso pensar.


Pois claro, eu compreendo: é quase irresponsável e outras grandes coisas. Mas é tempo de que todos nós pensemos que a REVOLUÇÃO não só é precisa como necessária, para nós, para os nossos filhos, para os filhos dos nossos filhos. É que a democracia está como os sistemas operativos - evoluem muito.
Dantes os senhores feudais eram ricos e pronto, gamavam mas isso todos sabiam, pagavam salários de fome mas toda a gente queria lá trabalhar. Hoje os senhores feudais são pessoas a quem nós, eleitores, damos poder e que juram que estão do nosso lado. Dantes os senhores feudais matavam-nos a fome mas tratavam-nos mal, os senhores feudais de hoje matam-nos à fome e dizem que são nossos amigos.
Aquelas coisas do BPN, BPP, BCP, SLN, GALP, EDP, e tantas outras coisas, não estão a penhorar o futuro dos nossos filhos e dos filhos deles? E nós? Fazemos o quê? Já nem nos preocupamos com isso?
A hipotética ideia de que um gajo qualquer que não nos grame, se lembre de nos acusar de pedófilo, por exemplo, e mesmo que provemos que é mentira, nos lixe os restantes anos de vida, isto não nos preocupa?
A possibilidade de um trafulha qualquer nos dar uma golpada, mas como tem dinheiro para um defensor melhor que o nosso, nos transforma em criminosos, isto não nos apoquenta?
A evidente incapacidade e desinteresse que os políticos têm em nos mostrarem alternativas, procurando apenas garantir um tacho que lhes dará proventos futuros, não é uma cópia total dos tempos da União Nacional?
Há liberdade de expressão, diremos nós, mas já repararam como, para o mesmo assunto, as verdades são tão diferentes umas das outras? Liberdade de expressão é sinónimo de mentira se for preciso? Era isso que nós queriamos?
Não há Maias, nem Otelos, nem Cunhais, nem Regos, nem Zecas, nem Osórios, nem Fanhais e por cima não podemos esperar que eles façam alguma coisa. Agora calha-nos a nós!

PENSEM NISSO!


25/04/09

25 de Abril - Revolução


35 anos depois de tanta alegria, repara-se agora que aquela revolução atingiu o prazo limite. Está fora de prazo, estragou-se, não se pode consumir.

UMA NOVA REVOLUÇÃO JÁ!!!

23/04/09

Gosto das eleições...


Se há eleições que eu gosto mesmo, são as autárquicas. Aprecio aquilo, pronto! As ruas cheias de maquinaria, os trabalhadores sempre a correr, carrinhas de arranjos de jardins, calceteiros, enfim eu acho aquilo giro.
Já houve alturas em que disse que as eleições já eram tudo o que a democracia nos dava, agora acrescento autárquicas, logo a seguir fica tudo tão bonito...

22/04/09

Revolução já!

Ando um bocado arredado disto, a politica enjoa e é desprezível. A democracia actual é uma espécie de off shores de ditaduras e a paciência esgotou-se. É claro que a globalização já não permite revoluções domésticas, mas a revolução torna a ser o caminho, o único caminho para uma nova sociedade mais justa e mais coerente.
Uma sociedade onde seja permitido existir bombas atómicas ou proibido existir e não permitido a uns e proibido a outros. Uma sociedade em que não existam tiranos bons e tiranos maus. Uma sociedade onde os criminosos sejam punidos e onde os inocentes estejam a salvo de acusações maléficas. Enfim uma sociedade não tão utópica como se denominou mas cheia de utopias hoje possíveis. É que o regresso do Bush à quinta não resolveu tudo.

21/04/09

O regresso dos EX VOTOS.

Esta foi a grande conquista de Abril, no dia 13 os EX VOTOS recomeçaram os ensaios com os elementos originais, excepção feito à acordeonista que foi superiormente substituída pelo Cestinho. Não há discurso descritivo para tornar claro a garra, a alegria, a alma, a força daquele reencontro.

A banda que idealizei como Rock'n'fole (devido ao acordeão) mas que a imprensa decidiu baptizar de punk rural (por certo para desgosto do meu amigo João), está a preparar o espectáculo ao nível do que lhe era habitual incluindo temas novos que serão, para muitos, uma grande surpresa.

Preparem as orelhinhas e, já agora, uns troquitos para umas bjecas, uns bilhetes e umas bolachinhas com capa e, já agora, espreitem o meu Myspace se vos apetecer.


Em Abril, merdas mil.

Já nem me lembro bem como foi, sei que era Abril. Acordei e pouco depois de acordar iam haver mudanças no lar, grandes mudanças com camionetas e carregadores que envolvem tudo com celofane. É a vida, é Abril e é assim que as coisas funcionam. Porque 1500 mais 1000 são 500 e 1500 menos 500 são 3000 ou, pelo menos, foi isto que eu percebi. Regressei à procura do sono, dormi muito e não tenho a certeza absoluta se já acordei. Mas estou aqui.

Entretanto, acordado ou não, passei a ter imenso que fazer como se estivesse parado há 5 anos. E descobri que estive, vertiginosamente parado para mim e a construir algo que eu não precisava, ou talvez até ninguém precisasse. Por momentos cheguei a pensar que era o António Pinho Vargas, assustei-me e comecei a fazer mil e uma merdas.

Crise Total

Pois foi, houve crise. De tempo, de vontade e de inspiração. Houve mesmo crise. Conjugal, de habitação e de sentires. Crise económica também houve, pois claro, e haverá. Crise de valores e de objectivos. Também houve crise de resultados e de justiça e de saúde.
E a crise terminou?
-A resposta tem assobio para o lado e nome de álbum: Crisis? What crisis?