03/09/06

Aquela Galiza que eu amo.


E após 3 semanas de calma e paz, veio o regresso. Pelo caminho e ainda molhado pelo mergulho da despedida em Vigo, começa a ouvir-se no rádio do carro as palavras sujas e gastas dos Fiúzas, Cunhas e Valentins cá da terra. Aos poucos a mente tenta desesperadamente regressar às águas quentes de Baño ou do Rio Caldo, ao som do Galaico-português que se torna tão quente e musical na voz dos simpáticos galegos, à forma solidária e activa como as pessoas se uniram contra os incendiários. Mas já não dá. Por aqui há uma grande dificuldade em ser bom para o próximo, porque todos nós andamos enjoados e indignados com a realidade que nós próprios construimos.
Para o ano há mais.

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma observação... breve..
Há alguém que pratique (ou conheça)o lançamento de boomerangs ???
Agradecia resposta aqui no blog