12/12/08

O que me surpreende.

Grandes surpresas:

1. Jerónimo de Sousa aceita a possibilidade de Mário Nogueira integrar as listas do PCP em posição ilegível nas próximas eleições legislativas.

A sério? Eis uma coisa que ninguém estava à espera, daí ser uma enorme surpresa.

2. Deputados faltam mais às Sextas-feiras.

Outra surpresa, nunca me tinha passado pela cabeça. Concerteza que são os únicos e mais ninguém faz isso.

3. Portugal está à beira da recessão económica.

Ena pah, não me digam isso. Estava completamente convencido que era só a Alemanha, a Espanha, a Itália, a França e por aí fora. Grande surpresa.

4. Victor Constâncio está entre os banqueiros centrais mais bem pagos do mundo.

Xiiii, surpreendente. E mesmo assim note-se as dificuldades que tem em desmanchar os nós cegos que os banqueiros, menos centrais, engendram. Ao menos não se suspeita que vá recebendo umas "atençãozinhas".

5. Dias Loureiro queria tirar todas as dúvidas, mas não conseguiu.

Caramba um senhor tão inteligente e certinho que devido ao seu mérito se tornou milionário num instante, não consegue explicar coisa nenhuma. De certo por inveja, todas as explicações que o senhor dá são desmentidas logo a seguir. Surpreendente.

1 comentário:

ARISTIDES DUARTE disse...

Mas o Mário Nogueira já foi, várias vezes, candidato a deputado.É preciso estar atento às notícias.
Não sei por que é que o Nogueira é eleito, agora, como o inimigo público n.º1 do "melhor Governo dos últimos 30 anos".São por demais os blogs que se referem a ele, sempre em termos depreciativos.
Mas ele mete assim tanto medo?
É um papão?
Come crianças ao pequeno-almoço?
Ahh, já sei : não é da esquerda "moderna". É da esquerda sinistra, como alguns blogs chamam aos que, afirmando-se de esquerda, não apoiam o governo.
E nessa esquerda sinistra cabe tudo: desde o António Barreto, ao Alegre, ao Louçã, ao Jerónimo, ao Nogueira, etc, etc.
Até o Barreto, este é que me admira mais. Mas tem mesmo que se alinhar com o governo, senão é-se sinistro.
Ora bem: seja-se sinistro, sem medo.