Quê u é erre i dê à vê ó ele tê à – querida volta,
Eme u dê é i u esse i ene tê é erre i ô erre é esse – mudei os interiores.
Com estes novos, tudo é diferente, que mudança
Cores sempre vivas, com muita luz e lindo e fofo e tudo
E o brilho doirado e a áurea mesmo que torta, e
Eu e tu e eles. Nós.
E o som, o som dos outros, que eu não faço mais barulho
À noite, nas horas a seguir, no escuro onde nos clarificamos,
Como se por ser escuro a nossa claridade fosse mais evidente,
Aquele som incomoda tanto, tira o sono, atormenta
Talvez não se possa eliminar todos os sons
Talvez se tenha de gritar por cima
Talvez eu grite ou falhe todos os gritos
Talvez hajam inundações
Talvez nada se mude
Talvez sim ou talvez não
Mas, ainda hoje é 2ª feira.
07/03/05
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Publicada por Zé Leonel à(s) 3/07/2005 04:30:00 da tarde
Etiquetas: Poesias
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