09/06/06

Superbock Superhiphop



Ver os putos a bifar no Castelo de Pirescouxe, ou em Chelas, ou na Póvoa de Santo Adrião, ou na Portela ou numa outra esquina qualquer: é lindo. Tem chama, gana, enleva, chega a assustar, é forte. Ver hip-hop com MC's e DJ num palco enorme é muito discutível. Isso percebeu o Boss AC e por isso acrescentou lá a bateria, as guitarras e as teclas e assim, vai resistir à triagem. Boss AC sabe o que faz e afasta-se, melhorando a cada concerto mesmo quando o sol lhe poupa o pagamento ao técnico de luzes. Kalibrados, os gajos das gajas, são de Angola e misturam SSP com Kassav, embora no BI se tenham assumido como hip-hop - foi um bom momento. Patrice é ele e pronto, mas tem uma banda que passava bem sem ele e isso marca todo o concerto, foi bom. Pharrel foi igual a si mesmo e trouxe a esperança de que o dia fosse um êxito musical, não foi. Dos Mind a Gap recuso-me a falar e ainda houve uns cuja máquina do DJ avariou e lá se foram os beats. 50 Cent é aquilo, o McDonalds, o JFK, a América tal qual é. Estava a ver o "gangster" e a pensar se não deveria admirar o trabalho do Tony Carreira.
Ao contrário do que supunha o público não era maioritariamente africano e isso também retirou muita da magia prevista.

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