13/12/07

Não há.












É estranho, não reparo, nem vejo.
É como se não houvesse, não fosse
um algo já inventado, um facto.

Uma alucinação, ainda?
Uma paranóia, uma utopia,
sonho fora de horas, de tempo.

Nada disso. É simples.
É apenas um défice, uma ruptura,
um artigo que falta, um não há.

Ou espero pela reposição,
ou continuo procurando,
ou construo um, de forma artesanal, mas um.

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