A meta, como plano quinquenal, não é humano.
A libelinha voa, eu também.
Não há matemática nos sentires.
O mocho observa, eu também.
Ninguém sabe o tempo que vai querer estar com.
O pai natal é apolítico, eu também.
Não é legítimo saber hoje o que se quer amanhã.
O hipopótamo toma banho, eu também.
Nunca se recusa tanto só porque se ambicionou pouco.
O caracol tem corninhos, eu também.
Quanto mais se sente os outros menos nos sentimos a nós.
A borboleta é colorida, eu também.
20/12/04
Eu também.
Publicada por Zé Leonel à(s) 12/20/2004 05:00:00 da tarde
Etiquetas: Poesias
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