27/07/04

O Debate.

 
Tentei ver e ouvir, o mais atentamente que fui capaz, o debate na AR sobre já não me lembro o quê.
Daquelas horas todas, consegui reter algumas coisas. Como exemplo apraz-me falar da pobreza de discurso dos senhores novos, está bem que estão a começar, está bem que não têm nada a dizer, mas começar os discursos a prestar homenagem aos antigos ministros e acabar com promessas para Outubro de 2006 não dá com nada. Não deu para perceber os seus graus de conhecimento nem para aquilatar das suas convicções. Nem me ri, o que não é normal.

Pelo mesmo diapasão afinou o PM, estava triste, parecia assustado, não é mais o Pedrocas do nosso contentamento. Ou será que ele só existe para a TV? As camaras estavam lá, bem não sei...
Ao invés, quem fez de PM mesmo, foi o Paulo Portas com as suas gargalhadas sonoras e a sua forma assumida de dizer tudo, seja a sério seja a brincar e hoje fartou-se de reinar. Aquelas "chalaças" conhecidas das corvetas e dos barquinhos, dos exércitos do século XXI, as novas armas, os chaimites com rodas, afinal o habitual. (Começo a ter saudades da K7 do Cunhal.)

Engraçado foi, também, aquela saída do Bagão Felix que soma milhões, diminue milhões, multiplica pelo percentil, soma mais milhões, divide por outros milhões e está feito. Gostava de falar disso mas não percebi nada, nem acredito que alguém tenha percebido. Aquilo vinha decorado de casa e foi dito com tal rapidez que só conseguiu arrancar mais uma gargalhada ao PM, perdão ao PP.

Bom, fico à espera de outro.

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