Foi assim algo que não se explica muito bem, é a 3ª vez que vejo o mestre e de cada vez abalo mais, sinto mais, compreendo melhor como sou pequenino. Preferia ouvir o "Everybody knows, this is nowhere" e o "After the goldrush" completo, mas só porque sim. Lembrei-me de filmes que nunca mais acabam e de como eu gostava que aquele momento não terminasse, nunca. Vinguei-me dos anos em que ouvi: -Vais pôr Neil Young de novo? Vinguei-me tanto que até é pecado.
De resto foi Gogol Bordello, que, inicialmente, entresteci porque se deixaram ir no esquema dos Mano Negra, sem o saberem fazer tão bem. Refiro-me ao não deixar a música parar. Os Mano Negra fazem isso bem mas usam muito mais tecnologia, o que torna tudo muito mais fácil.
O acordeonista, para quem é português e conhece o instrumento, é fraquinho e não foi por falta de uma tecla.
Eugene é superior, não precisa de se importar com o tom porque ele próprio é um espectáculo que só não brilha sozinho porque o violinista é excelente.
Uma hora de concerto, sempre a melhorar. Ainda pululam dentro de mim.
A surpresa foi Xavier Rudd, sussurrei Fausto e Zeca Afonso e estarreci muitas vezes. A música é uma coisa tão bonita! Obrigado Xavier.
13/07/08
O rock'n'roll nunca morrerá.
Publicada por Zé Leonel à(s) 7/13/2008 05:19:00 da tarde
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2 comentários:
Neil Young não vi, tive muita pena. Mas vi Bob Dylan, ou melhor vi o chapelinho branco. Gostei especialmente de John Butler Trio, o baterista fez um solo fantástico. Whithin Temptation achei uma seca, aliás foi quando vim embora. Sei que não fui no melhor dia, mas foi o que se arranjou. Mas a cervejinha estava boa...
Zeca Afonso dizia tudo o que está acontecendo...
parece que adivinhava nos seus cânticos...
Liga-te a http://bcpcrime.blogspot.com/
Abraços...
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