26/07/04

"Sei lá se há estrelas, daqui não as vejo"

Num dia 19 qualquer de um ano qualquer D.C., a estrela 22 passeava pelo firmamento e vislumbrou um ponto de luz quase apagado. Dirigiu-se para lá e descobriu uma estrela prostrada sem brilho, era a estrela 23. A 22 aproximou-se de mansinho acarinhou a descoberta e levou-a até ao carregador de energia das estrelas. A 23 voltou a brilhar.

Alguns anos mais tarde, a estrela 22 procurou a 23. De tanto procurar acabou por encontrá-la e mostrou-lhe que estava a precisar de brilho. A estrela 23 mostrou-lhe a quantidade de estrelas brilhantes que os circundavam e que poderiam ajudar a 22 a recuperar o seu brilho.

Continuando a parafrasear Fernando Pessoa que comecei no título deste post “caídas no lodo é que são estrelas”.

1 comentário:

Anónimo disse...

E eu, continuando a parafrasear o meu poeta preferido...

"O relógio não desperta
marca as horas e mais nada
hora a hora a nossa vida
tem corda mas está parada."

E não, não sou anónima!!!