17/09/04

PORTUGAL NÃO ESTÁ DE TANGA, AH POIS NÃO!

Pensões: A CNP deu o berro, há muito que se sabia mas nunca houve coragem política para o admitir, com o empurrão dado pela OCDE a assumpção está para muito breve. Vai por certo demorar muito mais a informação do que vai acontecer aos que descontam.

Educação: Os sucessivos erros que têm acontecido não podem ser sem querer. Não é crível que possa existir tanta incompetência. Os professores se se empenhassem talvez descobrissem o que está por detrás de tudo isto, mas estranhamente não se empenham. O efeito está visível.

Justiça: Todos os que tínhamos dúvidas aprendemos num instante que a justiça não passa de uma “fezada”. Ser culpado ou inocente, ser preso ou sair em liberdade depende pouco da justiça e muito do juiz que naquele momento a representa.

Saúde: Em paralelo com a educação, a saúde anda por caminhos tortuosos e confusos. Os profissionais da saúde sabem que têm queda para aquilo mas desconhecem onde vão cair. É impossível ser eficaz naquela instabilidade. Aqui como em tudo, o estado está farto de deveres e quer passar a bola a outros.

Impostos: Eles aparecem por todo o lado e nascem todos os dias. Para disfarçar são introduzidos conceitos novos como “utilizador/pagador” ou “discriminação positiva”. Mas no fundo o que os cidadãos continuam a dizer é que o mais fácil seria caçar aqueles que tanto recebem e nada pagam, o Governo também acha. Porque não o fazem?

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