Procura-se o que não há.

Sempre defendi, que há alguns sectores da vida portuguesa cujos ministros nunca deveriam ser demitidos ou, ainda melhor, deveria haver nessas áreas alguém que estando acima do ministro se mantivesse no activo para além de todas as eleições. Uma espécie de Procurador? Talvez…
Á cabeça desses sectores está a Educação.

Vem isto a propósito de eu ter dito uns posts atrás, quando falava sobre a colocação de professores, “rua com eles” quando me referia aos ministros deste governo e por consequência ao próprio governo. Porque eu não posso culpar a Maria do Carmo Seabra pelo que se passou, ela não se impôs como ministra, foi convidada. Isso seria como culpar o Argel por jogar no Benfica.

Maria do Carmo Seabra não tem qualificações, nem qualidade, nem inteligência, nem capacidade para o lugar e se alguém tiver alguma dúvida tenha a paciência de ler a sua entrevista de hoje à revista “Sábado”. Entre o não sei responder e o não sei que lhe diga é confrangedor assistir à incapacidade da senhora.

Portanto, eu não defendi a demissão da ministra, eu pedi foi um ministro/a que é coisa que, por agora, não temos.