15/04/08

Mais para acrescentar à inevitabilidade.

Hoje dei por mim a pensar se os mais influentes do partido PSD não teriam sido lá colocados por José Sócrates, numa cabala de pedir meças à realizada contra o PS com o processo Casa Pia. As últimas tiradas do Alberto João Jardim sobre a oposição na Madeira, chamando-lhes um bando de loucos que o envergonha e outros piropos do seu vasto repertório, são uma excelente capa para o partido governamental aproveitar a sua maioria para achincalhar o maior partido da oposição, que, diga-se em abono da verdade, bem merece.
Quem, também, se tem excedido, ultimamente, no disparate é o Sr. Rui Gomes da Silva, um verdadeiro enterra nas hostes dos sociais-democratas. O filme agora prende-se com uma tal Fernanda Câncio a quem o Rui Enterra da Silva achou por bem enlamear, com o único objectivo de atacar o 1º ministro. Diz ele que a jornalista só vai fazer um programa na RTP2 porque divide o coração com Sócrates posição já criticada por alguns companheiros do partido como: Morais Sarmento, Miguel Veiga, Pedro Passos Coelho, José Luís Arnaut e outros. Convém recordar que ainda não há muito tempo lançaram o boato de que o secretário-geral do PS era gay e não se assumia. Até ver o povo é sereno.
Numa altura em que a necessidade de uma oposição credível é urgente, este pessoal, para além de uma incapacidade total de avançar com propostas exequíveis, acrescenta uma deturpação total dos valores da democracia. Ora aqui está a razão porque eu não entendo que o guardião-mor da dita, o prof. Cavaco e Silva, se recuse a tecer comentários sobre o assunto. Já o PSD faz-me lembrar aqueles meninos birrentos que após perceberem que não vão conseguir o que desejam, só param de fazer asneiras quando levam a tal palmada no rabo.

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