10/11/05

OE06.

A discussão do Orçamento de Estado para 2006, roçou o patético. Não é novidade embora me tenha parecido que desta vez superou as anteriores. Frases como: estamos de acordo com grande parte mas votamos contra, não são apropriadas ao estado geral do país. Aquela espécie de "levanta-te e faz rir", que me parece o esforço maior dos deputados, não se coaduna com a situação vigente. E isto é tão mais preocupante quando sabemos que só pelo facto de aqueles senhores estarem ali a fazer-se de engraçados já têm um futuro garantido, muito superior à maioria dos portugueses.
É necessário não transmitir aos eleitores a repulsa pelo voto.

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