iznogoud disse...
Desculpa o comentário a despropósito.
Quanto ao "post" acho que há razões suficientes para alarmismo. Antigamente andavamos com X-actos mas não havia a mentalidade que existe agora.
Julex disse...
mas qual é o mal de isso vir nas notícias? assim sabemos todos o que se passa, ou não é?
Primeiro queria agradecer-vos pela colaboração, os e-mails não diminuiram nada, mas a discussão aqui é sempre mais aberta e pode-se sempre ler diferentes visões sobre o mesmo assunto.
Já o disse e confirmo que estou absolutamente de acordo com o Pan de Cea, as palavras são de uma força incomensurável e é preciso saber distinguir quando são verdadeiras de quando são intencionalmente dúbias. Podíamos lançar uma discussão sobre, por exemplo, o efeito de quando sobre as drogas diziam que erva, liamba, cocaína, heroína, comprimidos e por aí fora eram tudo igual; ou podíamos discutir sobre a forma como a escrita é condescendente com o álcool; ou como se escreve que o frango está doente porque se quer vender carne de porco ou vice-versa. Podíamos discutir de muitas maneiras e com temas diversos o efeito da palavra, mas por ora vamos falar sobre o que emana do post de onde retirei os comentários acima referidos.
Iznogoud: não há qualquer razão para alarmismos, há dez anos era igual ao que é hoje, há 20 anos era pior e há 30 nem te digo. A escola continua a ser o local mais seguro que este país, o 9º em termos de segurança, tem.
Júlio: fiquei muito contente por teres cá vindo como prometeste e afinal nem deste mais que um erro ou dois nos vários comentários. É verdade que a informação é bem, mas tem que ser séria, informativa e formativa. Quando se afasta da verdade absoluta temos de duvidar dos seus intentos.
Iznogoud e Júlio: o problema é que se todo o mundo ficar convencido que o alarme é razoável instala-se o medo e seguidamente qualquer ditador que te garanta a segurança é legítimo e parece-te aceitável. E não, não estou a exagerar, já conheço é a táctica.
Zé Leonel,
Sendo completamente contra a política de avestruz, não posso, todavia, de deixar de ficar estupefacto perante a leviandade com que estes temas são passados para a opinião pública. Lembro-me de Léo Ferré numa entrevista ao Sete há já muitos anos: "As palavras são mais perigosas que as metralhadoras", particularmente quando usadas por quem não sabe o que diz ...