Embora tudo tocar e cantar isto do Zeca Afonso:
Que o amor não me engana (Am C)
com a sua brandura, (Am C)
se da antiga chama, (G Em)
mal vive a amargura. (G Am)
De uma mancha negra,
d'uma pedra fria,
que o amor não se entrega
na noite vazia.
E as vozes embarcam,
num silêncio aflito,
quanto mais se apartam,
mais se houve o seu grito.
Muito à flor das águas,
noite marinheira,
vem devagarinho
para a minha beira.
Em novas coutadas,
junto a uma hera,
nascem flores vermelhas
pela primavera.
Assim tu souberas,
irmã cotovia,
dizer-me se esperas
pelo nascer do dia.
(Divirtam-se)
22/11/04
Que o Amor não me Engana
Publicada por Zé Leonel à(s) 11/22/2004 09:06:00 da tarde
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2 comentários:
não engana?
ao bisc8 sempre enganou. e engana. daí os silêncios aflitos e os gritos mudos.
enfim, filosofias baratas. ou sem preço?
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