25/01/08

Cogitações sobre o caso do Castedo/Favaios/Alijó.


Se os bombeiros só têm obrigação de interagir com o INEM quando existe um protocolo, porque raio têm lá as ambulâncias estacionadas?

Se o pedido de socorro era para um homem, presumivelmente, morto, a que propósito é que o bastonário da Ordem dos Médicos responsabiliza o Ministro pelo fecho dos SAPs? Os SAPs ressuscitam? Ou se houvesse SAP os bombeiros iam mais depressa?

Se o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) ligou para os bombeiros de Favaios e foi atendido no telemóvel do bombeiro de serviço, então a chamada foi encaminhada para o telemóvel. Onde estava o bombeiro?



3 comentários:

Anónimo disse...

Se vivesse em Trás-os-Montes longe dos grandes centros e do INEM perceberia o que ocorreu aqui quando se pede a um bombeiro voluntário algo que ele não tem, uma ambulância de suporte básico de vida, porque tudo que nos foi deixado foram ambulâncias de simples transporte de doentes. O CODU fica no Porto nem sequer sabe bem onde se localizam os pedidos de auxilio nem quais as condições locais. Não fale de uma realidade que desconhece. Em Lisboa não há com certeza uma VMER que se estiver indisponível ficamos à espera e se estiver disponível demora 45 min ou mais a chegar a um concelho como o de Alijó.

Zé Leonel disse...

Calma, amigo, em Lisboa nós levamos menos de 45 minutos a chegar ao hospital se tivermos uma maca em casa e formos a pé. Depende da hora.
O transporte de doentes paga-se, não é? E, segundo sei, às vezes custa mais do que um táxi, ou não é?
Acha que no caso referido o que está errado é o CODU, Lisboa ou eu próprio?

Anónimo disse...

ya eu pagava um balurdio para a ambulancia levar a minha mãe à fisioterapia, depois fiz-me sócio dos bombeiros e nunca mais tive o carro a horas. Uma vez esqueci-me da chave em casa e tive de pagar 220€ para me entrarem pela janela. Se os bombeiros tem apoio do estado é pq pagamos todos para isso e era às necessidades do povo que eles deveriam responder. Alguma coisa está mal.

Felício Brito