Não resisti a transcrever do Caracol Perfumado esta bela peça do meu amigo e ex-colega da FLUL Nuno Gonçalo Carvalho.
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Neste blogue passar-se-á a escrever em conformidade com o novo acordo ortográfico. O mesmo será dizer que neste blogue passarei a escrever em conformidade com o novo acordo ortográfico. Aliás, todo este post está a ser escrito em conformidade com o novo acordo ortográfico.
Não significa isto, no entanto, que eu goste do novo acordo ortográfico ou que esteja de acordo com ele. Não concordo com grande parte do acordo novo, mas também já não concordava com uma parte grande do velho. Ainda assim, não consigo deixar de achar piada a todos aqueles que confundem a língua com a ortografia e anunciam descaradamente por aí a morte da língua portuguesa. E discordo ainda mais deles do que do acordo, que dizem ser novo, mas que já tem dezoito anos.
O novo acordo ortográfico é sobretudo chato. Aprendemos a escrever de uma forma e agora vamos ter de conhecer meia dúzia de regras novas. Preguiçoso como sou, isso chateia-me. Por outro lado, parece-me que a haver acordo, este deveria ser muito mais ambicioso: eliminar acentos e hífenes, por exemplo, seria um bom ponto de partida.
Há, porém, uma regra nova de que gosto muito. É a possibilidade de não acentuar a primeira pessoa do plural dos verbos regulares de primeira conjugação no pretérito perfeito. Sendo eu um gajo de Braga, não faço qualquer distinção na pronúncia da palavra passamos nas frases:
"Ontem passamos todo o dia na praia." e "Sempre que nos vemos passamos horas a conversar.". Gosto de saber que não precisarei de fazer esta distinção na escrita, como acontecia até agora. Do ponto de vista da coerência do paradigma verbal faz até mais sentido, uma vez que já não distinguíamos o comemos presente do comemos passado ou o partimos presente do partimos passado.
Mas bem, muito mais teria eu a dizer sobre este tão famigerado acordo, mas não me apetece, neste momento. Estou com fome e quero ir comer. Saibam, contudo, que todo este post foi escrito em conformidade com o dito cujo.
Não significa isto, no entanto, que eu goste do novo acordo ortográfico ou que esteja de acordo com ele. Não concordo com grande parte do acordo novo, mas também já não concordava com uma parte grande do velho. Ainda assim, não consigo deixar de achar piada a todos aqueles que confundem a língua com a ortografia e anunciam descaradamente por aí a morte da língua portuguesa. E discordo ainda mais deles do que do acordo, que dizem ser novo, mas que já tem dezoito anos.
O novo acordo ortográfico é sobretudo chato. Aprendemos a escrever de uma forma e agora vamos ter de conhecer meia dúzia de regras novas. Preguiçoso como sou, isso chateia-me. Por outro lado, parece-me que a haver acordo, este deveria ser muito mais ambicioso: eliminar acentos e hífenes, por exemplo, seria um bom ponto de partida.
Há, porém, uma regra nova de que gosto muito. É a possibilidade de não acentuar a primeira pessoa do plural dos verbos regulares de primeira conjugação no pretérito perfeito. Sendo eu um gajo de Braga, não faço qualquer distinção na pronúncia da palavra passamos nas frases:
"Ontem passamos todo o dia na praia." e "Sempre que nos vemos passamos horas a conversar.". Gosto de saber que não precisarei de fazer esta distinção na escrita, como acontecia até agora. Do ponto de vista da coerência do paradigma verbal faz até mais sentido, uma vez que já não distinguíamos o comemos presente do comemos passado ou o partimos presente do partimos passado.
Mas bem, muito mais teria eu a dizer sobre este tão famigerado acordo, mas não me apetece, neste momento. Estou com fome e quero ir comer. Saibam, contudo, que todo este post foi escrito em conformidade com o dito cujo.
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