08/05/08

Seguros, claro...


A ideia que temos de uma aldeia global segura, não é bem isso. A Yola Figueiredo, a dentista, que a GDA me arranjou, é no Laranjeiro. Saio de casa com 1 hora de antecedência para esperar mais de meia hora, é meu, sou assim. Pelo caminho confirmo o almoço com o Xilas, ele acabará por me ligar quando eu estou de boca aberta com 2 aspiradores e uma broca lá dentro. Mas atendi.
No prédio dele estava um polícia ensanguentado junto à porta do elevador, não morto segundo as notícias. O André estudava djambés com imagens da Guiné-Bissau eu e o Xilas fomos para o escritório tocar numa acústica com o braço mais grosso que o meu, foi bonito. Amo o Xilas. Passámos, antes de ir, pela loja-bar de um indiano que troca moedas e joga matrecos connosco, convida e joga snooker connosco. O polícia ia marando. Alguém entra e diz: -Ainda dizem que o bairro é que é mau... O Xilas ri-se.
E isto é mesmo ali...

1 comentário:

Anónimo disse...

Boas mano!!!! Tenho saudades...
Acho que perdi uma óptima pessoa, de quem gosto, e nem sequer sei bem porquê...
Gosto de vir aqui de quando a quando ver o que se passa no "teu mundo", que no fundo, não é mais do que o nosso mundo mas visto com outros olhos, uns olhos com uma visão apurada e refinada por anos e anos de uma vida vivida sem "amarras", que inevitavelmente potencia comentários únicos sobre a actualidade do mundo e que só podem ser lidos aqui.
Dá um abraço meu ao Xilas quando estiveres com ele e... recebe este, que é meu e só tenho pena de não to dar pessoalmente!
Abraço
Pedro