Não,
não venhas agora
eu não tenho nada.
Estou oco, liso, despejado
não tenho genes
nem força, nem dicas
nem alma, quase
sem nada, sem nada?
sem alma?
E o mundo analisa
factura, capitaliza
e eu sem ter?
nada?
nada? quase zero?
sem nada?
Rio-me, subtraio
de mim, a alma?
Não,não, o quê?
Nada!
o nada é tudo,
às vezes...
Vais repetir?
dizer que tens?
Tudo? Eu?
Nada...
01/02/08
Eu = Nada.
Publicada por Zé Leonel à(s) 2/01/2008 02:41:00 da tarde
Etiquetas: Poesias
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