22/02/08

Eu, o TIR.

Hoje quando me deixaste aqui
mais uma vez refém de mim próprio,
pensei que podíamos acabar.

Acabar com essa forma dependente
de depender de ti, para ter sorte
para viver, é o que dizem.

Hoje não te vou agradecer
por mais um ano, porra, isto foi ano?
Mas ainda assim não quero que me deixes.
Não vás agora, pode ser?
Talvez amanhã mude ideias, e acredite.

Espera lá, nem sei se existes,
se podes perder tempo com alguém,
se tens tempo.

Se calhar és como eu, que quero tempo
para descarregar esta carga
de amor.

Pesada, de tantos anos a acartar
amor, sem tempo para despejos
completos.

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